segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

“— Ria menina
— Por quê?
— Pois chorar as vezes dói.
— É que eu estou com tanto ódio. 
— Não odeie menina. 
— Por quê?
— Porque amar é melhor.
— Mas eu amo…
— E odeia o que?
— O fato de eu amar.
— Não se deve odiar o amor…
— Você odeia o choro, não é?
— Sim, é claro.
— E por quê?
— Já disse… Porque dói.
— Amar também dói.”



(Malu Rodrigues)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Chuva.




Poderia ser tranquilamente atribuída ao significado de "Transparecer".
Já ouviu dizer que alguém chove de felicidade?
Pois bem. Eu chovo todos os dias, quer seja chuva boa, quer sejam tempestades que embora pareçam infindáveis, sempre trazem soluções... Ou lições.
Gente é assim mesmo. Chove por coisa séria, e ainda mais por futilidades. É sinônimo de nuvem, mas sem a meteorologia pra avisar quando vai ter tempo bom ou ruim.
Mas, afinal, qual é a chuva de verão que avisa que vai acontecer?

(Letícia Oliveira.)
Agora é de novo madrugada. Mas ao amanhecer, eu penso que nós poderíamos ser os contemporâneos do dia seguinte.
Que o Deus me ajude. Estou perdida.
Preciso terrivelmente de você. Nós temos que ser dois. Para que o trigo fique alto. Estou tão grave que vou parar.

- Clarisse Lispector.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Há como expressar tudo o que sinto num abraço?
Porque meus braços nos teus braços, e o mundo para...
Há como saber o quanto importa num olhar?
Porque meus olhos em você, é paraíso.

Queria que houvesse jeito de ler a tua mente
Pois em minha, só você se faz presente
Como sonho, ilusão

Diálogos inventados na escuridão da madrugada,
Minha amiga mais íntima, a que sabe meus segredos...
E que sabe como anseio ter teus abraços e beijos.

Há como expressar tudo o que sinto num abraço?
Porque meus braços nos teus braços, e o mundo para.


(Letícia Oliveira.)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Preguiça do mundo,

preguiça de gente. Preguiça de mim.

Vontade de não me relacionar com humanos por uns dias. Bichos, tudo bem. E eu, que de mim não posso fugir. Quero ficar louca e solta, e não pentear o cabelo, e deixar a barba crescer. E meditar. E escrever. E respirar. E só comer frutas. E renascer. 

Pra depois me acabar toda de novo, nesse ciclo shivariano que faz o mundo terminar e recomeçar a cada dia. Tem mesmo essa coisa Fênix. Não sei ainda porquê sempre tenho que me desfazer, me arruinar, ir até o fundo de tudo pra acordar no dia seguinte e renascer das cinzas. É como ter que ir até o inferno só para ter algo pra comparar com o paraíso.


- Pitty